O Parque Industrial de La Plata, província de Buenos Aires – Argentina, teve em sua consolidação inicial uma administração puramente pública; foram vendidos os lotes e passou a ser uma organização mista (público/privada). Agora é somente privada, uma vez que toda a propriedade é pertencente a empresários. Os proprietários são associados. Portanto, quem administra o local é um profissional contratado, que age com independência. O administrador do Parque, Hugo Pérez, destaca que a criação do empreendimento gerou um aquecimento imobiliário no começo da atividade, pois muitos queriam participar para ter benefícios com a compra de imóveis. Um segundo ponto positivo foi a valorização do entorno. O representante relatou que para se construir com eficiência um parque industrial são necessárias diversas avaliações, como a possibilidade de se ter fontes de energia suficientes e constantes, como gás e energia elétrica com capacidade suficiente para suportar a atividade das empresas, além de boa estrutura de comunicação, vias de acesso em condições de suportar o tráfego atual e futuro.

O Polo Tecnológico de Navacchio – Itália, abriga a maioria dos parques – 31 unidades de quase todas as regiões italianas. A instituição tem como missão apoiar o desenvolvimento econômico por meio da inovação. Reúne 600 empresas intensivas em tecnologia e 170 centros de pesquisa e desenvolvimento em áreas diversas, como biotecnologia (usada especialmente na agricultura, ciência dos alimentos e medicina), nanotecnologia (o estudo de manipulação da matéria numa escala atômica e molecular), genômica (que estuda as informações hereditárias de um organismo as quais estão codificadas em seu DNA), além da tecnologia da informação e comunicação, energias renováveis e bioconstrução (conceito de construções sustentáveis). O Polo de Navacchio realiza especialmente serviços qualificados para o desenvolvimento tecnológico de pequenas e médias empresas, por meio de um modelo de participação integrado entre empresas, universidades, técnicos de gestão empresarial, de finanças e de tecnologia. A unidade favorece a qualificação e a valorização das empresas perante o mercado de forma complementar, mantendo uma estrutura de gestão leve, por meio de uma série de empresas subsidiárias.

Universidade Metodista

O que um município precisa fazer para começar a pensar em um projeto de criação de Parque Tecnológico?

Ana Abreu destaca que a política pública do Governo do Estado de São Paulo, intitulada Sistema Paulista de Ambientes de Inovação, conduzida pela Subsecretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado exige os seguintes requisitos para que um município pleiteie apoio à implantação do projeto. Possuir uma incubadora de empresa de base tecnológica em funcionamento e credenciada na Rede Paulista de Incubadoras de Empresas de Base Tecnológica; um Centro de Inovação Tecnológica, credenciado na Rede Paulista de Centro de Inovação Tecnológica; uma área de no mínimo 200 mil m² e um projeto urbanístico básico. ”No Estado, os empreendimentos são muito recentes e não temos ainda uma avaliação de insucesso. Mas, poderá acontecer, uma vez que são ambientes muito complexos e que exigem investimentos de capital humano e financeiro vultosos. O processo de implantação e consolidação dos Parques exige ações permanentes e uma estreita relação com o desenvolvimento econômico e social”, avalia a representante do Estado, Ana Abreu.

Áreas do conhecimento atendidas pelos parques tecnológicos credenciados no Sistema Paulista de Parques Tecnológicos

  • Acessibilidade, usabilidade e comunicabilidade para pessoas com deficiências
  • Aeronáutica
  • Agroindústria
  • Agroindústria Alimentícia
  • Águas e Saneamento Ambiental
  • Automação
  • Bioenergia
  • Bioprocessos
  • Biotecnologia da Reprodução
  • Controle de Resíduos de Medicamentos
  • Cosméticos
  • Eletro metal mecânica Automobilística
  • Energia
  • Equipamentos Médico-Hospitalares
  • Equipamentos, Serviços Especializados em Engenharia Não-Rotineira e Química
  • Fármacos
  • Genética Animal
  • Gerontologia
  • Inovação e Gestão
  • Instrumentação Eletrônica
  • Inteligência de Mercado
  • Logística
  • Materiais
  • Mecânica Fina
  • Mecatrônica
  • Meio Ambiente
  • Metalografia
  • Metalurgia
  • Métodos Quantitativos
  • Metrologia
  • Microeletrônica
  • Nanotecnologia
  • Óptica
  • Pastos e Manejo
  • Pesca
  • Petroquímica
  • Plásticos
  • Porto-Indústria
  • Produtos Florestais
  • Produtos Naturais da Fauna e Flora
  • Qualidade em Produtos Cárneos e do Leite
  • Raças de Corte e de Leite
  • Rastreabilidade
  • Saúde
  • Setores Financeiro, Industrial, Corporativo e de Administração Pública
  • Simulação e Modelagem
  • Software
  • Tecnologia da Informação e Comunicação
  • Tecnologias Sociais
  • Telecomunicações
  • Têxtil e Moda