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Crédito: Rodrigo Zerneri/PMM

Por Marianna Fanti

 

Universidade Metodista

Cerca de 40 lideranças da comunidade do Chafik/Macuco, no Jardim Zaíra, em Mauá-SP estiveram reunidas no dia 16 de julho último, no Centro de Referência de Assistência Social – CRAS, para a 11ª reunião com representantes da Secretaria de Habitação da Prefeitura de Mauá a respeito da urbanização e regularização fundiária do bairro. Trata-se do maior projeto de urbanização do ABC Paulista, e que vai transformar o aspecto urbanístico e social do local.

O processo, dividido em nove etapas, já tem sua primeira fase licitada e aguarda repasse do Governo Federal para dar início às obras estruturais. A fase de identificação das moradias já foi encerrada e a próxima etapa consiste na realização do cadastro dos moradores.

Na ocasião, o prefeito esclareceu aos moradores que anteriormente a Prefeitura nada podia fazer para resolver demandas, como vielas sem pavimentação; falta de asfalto; coleta de lixo e de acesso para entregas dos Correios, porque a área era particular. Apenas a partir de 2013 o local passou a ser Área Especial de Interesse Social – AEIS, o que possibilitou elaborar este projeto de urbanização e regularização fundiária aprovado pelo Governo Federal e com recursos a serem repassados via Programa de Aceleração do Crescimento) – Urbanização de Favelas.

Na prática, a Secretaria de Habitação já fez a contagem das moradias que vão integrar o projeto, iniciou o cadastramento dos habitantes e 30 famílias das áreas de risco do Chafik/Macuco já foram transferidas para os apartamentos construídos por intermédio do programa federal Minha Casa, Minha Vida, no Jardim Paranavaí. “Assim, com a derrubada destas antigas moradias, será possível abrir espaço para novas vias e novas moradias, incluídas no projeto de urbanização”.

O projeto beneficiará 2.400 famílias na primeira fase, que terá três etapas. O projeto técnico dessa etapa está pronto e inclui 2.100 novas unidades habitacionais, sendo que 1.300 unidades deverão ser construídas fora do bairro. A construção de 500 unidades, nas etapas 1 e 2, além de 800 unidades da etapa 3, vai permitir a remoção de famílias e liberar a área para novas 800 unidades da segunda fase.