GRUPO INFORMAL DOS ADMINISTRADORES DE PESSOAL (GRINAPE) SE REÚNE MENSALMENTE PARA RENOVAR IDEAIS DE VALORIZAÇÃO HUMANA QUE REMONTAM À FORMAÇÃO EM 1974
> Integrar e valorizar o profissional de recursos humanos, mantê-lo informado sobre tendências e projetos para o desenvolvimento da carreira de modo a estimular o estreitamento da relação entre capital e trabalho e, ao fim e ao cabo, garantir redução de custos e satisfação ao trabalhador.
Foi com esses objetivos que, em 1974, foi formado o Grupo Informal dos Administradores de Pessoal (Grinape), uma espécie de “Clube de Profissionais de RH”, que se reúne mensalmente em restaurante da tradicional Rota do Frango com Polenta, em São Bernardo do Campo, na Região Metropolitana de São Paulo. Mas não se trata de um “Clube do Bolinha” ou “da Luluzinha”, isto é, os encontros não estão restritos apenas a profissionais de RH. As reuniões, gratuitas, são abertas a todos os interessados pelo tema e recebem participantes dos mais variados segmentos, como da indústria automotiva, de serviços e transportes. Não raro, estudantes universitários marcam presença quando o assunto abordado nas palestras lhes interessa.
“O Grinape tem uma característica peculiar, pois não é associativo, não exige pagamento de mensalidade e a presença não é obrigatória. Os participantes tem muito a ver com o tema da palestra. Além de permitir o acesso a novas ferramentas relacionadas à gestão de pessoal, os encontros são um momento de confraternização, de integração e oportunidade de se fazer network”, explica Walter Veiga, um dos coordenadores do grupo, ao lado da também coordenadora Sônia Aparecida Pozato, graduada em Administração de Empresas com MBA em Recursos Humanos.
As reuniões, que são realizadas sempre a cada penúltima quinta-feira do mês, não recebem hoje nenhum remanescente da época da fundação. Mas os ideais originais ainda norteiam os encontros. A cada rodada aproximadamente 50 pessoas participam dos encontros, mas houve ocasião em que esse número chegou a 350.
Facebook e mailing com 13,4 mil registros fazem parte do arsenal usado pelo Grinape para divulgar palestras e encontros, que começam às 19h e terminam por volta das 22h30. “Vale lembrar que o convidado é quem paga pelo seu jantar. Isso para quem quiser ficar para o jantar, pois não é obrigatório. Mas é um bom momento para fazer novos amigos”, aponta Walter Veiga.
Assistencial
Como gestores de pessoal que buscam melhorar a relação humana entre capital e trabalho, os integrantes do Grinape decidiram aproveitar os encontros para também estender a mão ao próximo. Assim, desde 2002 passaram a colaborar com a Instituição Assistencial Casa do Caminho Ananias, vinculada ao Centro Espírita Redentor. Instalada em imóvel no Jardim Santo André, a instituição atende a cerca de 120 crianças carentes daquela região, mas também tem trabalho social.
Wilson Felippe